CARREGANDO... SUB-BOTÕES DO MENU...
INFORME-SE  (+) / DICAS

1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 |       ⊗ >>
CASES E CAPAS PROTETORAS PARA VIOLONCELO
Como escolher a capa protetora ideal para seu instrumento:

1. Capa simples



- Características: geralmente, é a capa que acompanha seu instrumento na compra. Ela é maleável, fácil de ser dobrada, feita em material sintético, com forração interna mínima, possui um bolso com aba para o arco e fecho com zíper.

- Indicação: transporte do instrumento no interior de ambientes e curtas distâncias, também usada para evitar que o mesmo fique empoeirado.

- Seu valor varia de R$50,00 até R$150,00, em média.



2. Capa semi-rígida

- Características: é a capa favorita dos estudantes de violoncelo. Ela é feita com espuma rígida e grossa o suficiente para que a capa fique em pé, não pode ser dobrada, tem a parte exterior em lona, tem um porta-arco que acompanha a própria capa, bolsos para funções diversas e fecho com zíper.

- Indicação: transporte do instrumento de forma geral, exceto viagens de avião.

- Seu valor varia de R$300,00 até R$450,00, em média.



3. Case semi-rígido (poliestireno expandido, tipo isopor)

- Características: case robusto, geralmente comparado à um sarcófago. Feito com isopor grosso e resistente, sua parte exterior é feita em material sintético (nylon ou lona), sua forração é feita em veludo ou material semelhante, possui suporte interno para dois arcos, bolso interno porta-acessórios e fecho com zíper. Pode possuir ou não rodinhas.

- Indicação: transporte do instrumento de forma geral, exceto viagens de avião.

- Seu valor varia de R$600,00 até R$800,00, em média.



4. Case rígido (fibra de carbono, fibra de vidro ou plástico)

- Características: geralmente, usado por violoncelistas profissionais. Pode ser encontrado em três materiais, sendo estes plástico, fibra de carbono e fibra de vidro. É muito resistente, impermeável e leve, seu exterior é liso, seu interior é revestido por uma fina camada de espuma, com pontos de apoio para o instrumento, suporte para dois arcos, bolso interno porta-acessórios e fechos com travas. Pode possuir ou não rodinhas.

- Indicação: transporte do instrumento de forma geral, incluindo viagens de avião.

- Seu valor costuma partir de R$1.200,00.

DICAS DE MESTRES NO VIOLONCELO
Dicas colecionadas por um freqüentador assíduo de masterclasses

Você deve ter força e flexibilidade, força elástica (ou similar a uma mola).



Toque harmônicos com mais força quando no meio de uma passagem de modo que o som fica homogêneo.



Sempre pare e analise por que você está cometendo erros - não continue a tocar e seguir em frente como se nada tivesse acontecido.



Quando comecei a me preocupar com a divisão do arco me tornei um melhor instrumentista quase que imediatamente.



Ótimo exercício para controle do arco: arco extremamente lento perto do cavalete.



Crescendo é também criado por aumento da intensidade do vibrato, não só com o arco.Estudar escalas lentamente.



Acumulamos camadas de tensão sem termos consciência disso. O corpo se ajusta como um mecanismo protetor para prevenir danos, os quais podem se somar a um monte de hábitos pouco saudáveis.



A causa primária da dor: movimento repetitivo e uso demasiado. Vibrato é um caso clássico de movimento repetitivo.



Nosso corpo é como uma balança, ele procura se equilibrar. Não vá contra esta tendência natural.



Apertar não é saudável e deve ser transformada nas ações (mais naturais) de puxar e suspender.



O teste da respiração: comparar a habilidade de respirar e posições diferentes, este é um grande indicador de quando estamos tocando em posições mais naturais.



Sentar-se: um ângulo de 60 graus entre suas coxas e um eixo vertical seria o desejado. Posição dos pés: coloque-os em frente dos joelhos, não enrolados debaixo da cadeira: você perceberá que seu braço parece mais leve quando você faz isso.



Arcos para baixo são ajudados "manobrando" com o pé direito; arcos para cima, "manobrando' com o pé esquerdo.



Alavanca: ações similares às de uma alavanca acontecem mais facilmente se você tem uma base firme (pés separados na frente dos joelhos, os quais estão num ângulo de 60 graus em relação à vertical) e também se o violoncelo é segurado um pouco distante da linha central de seu corpo.



Colocação do instrumento: a idéia de segurar o violoncelo bem contra o "centro' do corpo vem dos dias dos espigões antigos. Alinhe o violoncelo com o lado esquerdo do corpo, mantendo-o longe do pescoço e ombro. Isto "abrirá" o braço esquerdo (uma boa coisa).



Nosso corpo naturalmente se move em movimentos sinuosos. A mão direita naturalmente se move no sentido anti-horário. O arco deveria viajar numa figura de um 8.



Sente-se com a coluna reta.



O arco não precisa necessariamente viajar paralelo ao cavalete para um bom som. Pode ser mais natural um pequeno desvio - talão mais baixo que a ponta (arco para baixo); talão mais alto (arco para cima).



Notas longas (arcos longos) são difíceis porque o corpo pára de se mover; mantenha o corpo em movimento sempre. Imobilidade causa tensão.



O polegar esquerdo não precisa estar sempre atrás do segundo dedo. Deixe-o ficar onde ele "quer", dependendo da passagem a ser tocada. Solte o polegar quando tocar passagens rápidas.



O quarto dedo só é fraco por causa da posição "standard" da mão. "Role" sua mão à medida cada dedo toca, de modo que o peso seja transferido para cada dedo. Sempre procure escutar o que você toca do ponto de vista musical. Incline o arco para ter mais crina em contato com a corda.



É necessário ouvir a música “na cabeça” antes de começar a buscar soluções do ponto de vista musical.



Pensar que você está tocando para a última fileira de cadeiras de um teatro para que a sua intensidade se desenvolva. Colocar o arco na corda antes para começos bem definidos. Estude passagens rápidas num tempo mais relaxado.



Use o peso (relaxado) do corpo para criar pressão, nunca “esprema”.



Existem três tipos básicos de posições dos dedos: as posições de 4 dedos (semitons entre os dedos), as posições de 3 dedos (quinta até sétima posição), e as posições de capotasto. Ao todo são oito “posições de 4 dedos”, quarto de “3 dedos” e 32 de capotasto.Starker acha que as mudanças de posição devem realmente serem pensadas: posição para posição, não de dedo para dedo. Devemos decidir qual dedo lidera a mudança e também em qual direção do arco acontecerá a mudança. Há dois tipos de conexão entre as posições, a conexão “antecipada” e a conexão “atrasada”. Na conexão “antecipada, tomamos tempo da primeira nota, chegando na nota seguinte, o glissando acontecendo no arco prévio. Na conexão “atrasada”, tempo é tomado da próxima pulsação, com a saída começando no próximo arco. Na mudança de posição de 2 ações, o cotovelo “mergulha”.



O movimento do braço deve se encaixar no tempo da música. A mudança de uma ação produz um som de vogal, mais suave; a mudança envolvendo duas ações já produz um som de consoante, mais percussivo e abrupto.



A melhor maneira de estudar é pensar e planejar o que você vai fazer.



Sempre tocar com movimentos sinuosos (curvas), isto é, mantenha os polegares curvados.



Mudanças de arco: o braço deve antecipar o próximo arco e a próxima corda.



Extensões: use somente se são realmente necessárias. Relaxe imediatamente a mão após a extensão. Quando mudando para a posição de capotasto, pensar que está mudando o polegar, não o dedo que está tocando. Capotasto: a força da mão esquerda vem do polegar, primeiro e terceiro dedos.



A palavra mais importante em música é o “e”, o contratempo. Em outras palavras, sempre toque ritmicamente correto e não corte o valor das notas.



Pressione o instrumento no joelho esquerdo para manter a pressão do arco na ponta..



Na posição de capotasto, toque com o polegar EMBAIXO do espelho. Quando ele está sobre as cordas, apesar de sentirmos mais segurança, o som sofre com a perda de harmônicos e temos menos liberdade de movimento da mão para o vibrato.



Toque para o maior número de pessoas possível para ficar menos



nervoso(a). Toque no maior número de oportunidades possível par que você possa aprender a se comunicar com o público.



Teça alguns comentários sobre as peças que você irá tocar, assim o público poderá seguir melhor.



Você não precisa tocar por duas horas seguidas, concertos nunca são pequenos demais.O poder da imaginação é mais importante que seu volume. Não tente tocar mais forte do que a orquestra nem “vencer” a acústica de uma sala.



Empurre e puxe som com o arco. Não pressione.Ponha ênfase na nota anterior à mudança de posição ou antes de mudanças de corda que pulam uma corda.



Você deve começar de um lugar sólido, não instável, para poder passar para a outra nota com confiança e exatidão. Observe um gato, ele agacha para testar seu apoio antes de pular. Estude arcadas no ar enquanto dedilha as notas. Isto ajudará a eliminar hábitos bizarros no movimento do arco. Cante a música antes de tocá-la no violoncelo.



Tocar cello: os dedos são os lábios e o arco a respiração.A dinâmica "piano" não significa “inibido”.



Os dedos da mão direita também são usados para a articulação.Pressão na ponta é realizada através da pronação do braço, não apertando ou suspendendo o pulso.



Mudança de corda: empurrar o braço para a frente ou para a trás horizontalmente, sem levantar o braço.Não levantar os ombros.



(dicas colecionadas por um freqüentador assíduo de masterclasses)

quem disse as coisas acima:

FRITZ MAGG (Professor Emeritus from Indiana University)VICTOR SAZER (author of "New Directions in Cello Playing")ZARA NELSOVA (world renowned soloist)

JANOS STARKER (world renowned soloist)

LARRY LESSER (President of New England Conservatory)ELEONORE SCHOENFELD (Professor at USC)RON LEONARD (LA Philharmonic Principal Cellist andProfessor at USC)



COMO APRENDER A CANTAR NO TOM
Uma das coisas mais básicas

Cantar no tom é uma das coisas mais básicas que existe para alguém que se propõe a se apresentar ou gravar uma determinada música. Mesmo que a voz não seja uma das mais bonitas em 99% dos álbuns que saem de uma grande gravadora, o cantor/cantora está cantando no tom naturalmente ou com a ajuda de softwares como Melodyne e Autotune. Uma observação é que o uso desses softwares é recomendado somente para profissionais e em casos especiais onde a voz, em determinado trecho, semitonou ligeiramente, precisa de correção e o cantor não está disponível para regravar por qualquer motivo. Se a sua proposta for cantar realmente no tom tenha em mente que esse tipo de software é só para casos de extrema necessidade e aprenda a cantar de modo adequado.

Nesse artigo serão abordados termos que demandam um conhecimento musical básico do leitor. Lembrando que a maioria do que é recomendado nesse artigo deve ser considerado apenas como uma sugestão e não como uma cartilha do único caminho para atingir o objetivo de como aprender a cantar no tom.

Dificuldade

Fácil

Instruções

1

Respiração adequada é imprescindível

Seja para sustentar uma nota ou alongá-la, cantar usando o diafragma e respirando na hora certa é essencial para cantar no tom. O efeito contrário disso é cansaço e muitas vezes náusea, devido ao esforço de respiração inadequada e por decorrência disso também, uma lesão nas cordas vocais. Tente exercícios de respiração, relaxamento e para um canto mais limpo, exercícios de dicção.

2

Entenda a essência da música

Música é algo que precisa de um certo grau de entrega e dedicação. Entender a essência da música ajuda a chegar a um tom que mesmo que não seja da música original, possa ser aproveitado usando uma transposição ou diminuição/aumento de oitava. Uma das cantoras na atualidade que atingem o tom de maneira arrebatadora é Florence Welch do Florence + The Machine mesmo custando as cordas vocais dela devido a muitos shows. Entender a essência da música e mergulhar nela não significa exatamente se empolgar, esquecer do mundo e soar ridiculamente estranho. Ter noção do seu espaço e seus limites é essencial para entender como aprender a cantar no tom da música.

3

Procure músicas que combinem com você

Aliar gosto e capacidade é uma das coisas mais difíceis, por isso que os reality shows referentes a música têm um conteúdo tão vasto de pessoas que no mínimo soam um tanto quanto abaixo de um padrão de qualidade nivelado por baixo. Sendo assim, entenda a sua voz e tente aliar com o seu estilo favorito o máximo possível. Não tente ser um tenor se você é barítono ou uma contralto se você é uma mezzo-soprano, especialmente para quem deseja saber como aprender a cantar no tom certo.

4

Procure ajuda profissional

Um instrutor/professor vocal será sempre bem-vindo para mostrar os caminhos a serem trilhados e passar uma noção mais aprofundada do que é cantar de forma adequada. Tenha essa humildade e a trajetória será muito mais tranquila para saber como aprender a cantar no tom.

DICAS DE COMO COMPRAR SUA PRIMEIRA GUITARRA
Pesquise e observe bem

Na hora de comprar a primeira guitarra é sempre aquela novela, o iniciante, ou o pai dele, chega na loja ou no site (no caso de lojas virtuais), vê 7.750,33 guitarras, todas meio parecidas… e fica, a partir daí, sem rumo nenhum. Normalmente acaba fechando o olho e escolhendo qualquer uma. Por isso hoje vamos dar umas dicas para você escolher sua guitarra iniciante com um pouco mais de conceito na sua cabeça. Vamos lá

Parte Elétrica



Potenciômetros e chaves com ruídos quando manuseados, indicam sujeira nos componentes. Isto não é um problema irreparável, ao contrário, quase sempre de fácil solução, porém, se puder ser evitado melhor. Isso pode ser resolvido também, se você optar por não comprar guitarra usada.



Quanto aos captadores, embora sejam fundamentais, não precisa se descabelar por causa deles. Se comprar bem sua guitarra no geral, com boas madeiras, com o tempo, você sentirá a necessidade de trocar os caps, mas vai levar algum tempo, até lá você já terá tido tempo de juntar uma graninha para comprá-los, ou trocar a guita mesmo.



Quer uma dica? Se você pretende comprar uma guitarra barata, de baixo investimento, opte por marcas conhecidas. Marcas como Giannini, Tagima, Shelter, Squier, Eagle… você encontra produtos de média e boa qualidade por preços interessantes.

Corpo



guitarra construcaoQuando for comprar uma guitarra, verifique nas especificações técnicas que geralmente acompanham o produto, o tipo de madeira a qual é feito o corpo do instrumento. As mais nobres são normalmente mais caras e na maioria das vezes proporcionam timbres melhores.



Dentre elas destacamos como mais comuns: Alder, Ash, Maple, Mogno, Cedro… A madeira de Basswood é bem popular entre guitarras mais baratas, e de um modo geral é uma madeira de boa qualidade, porém, devido a famosa “produção chinesa em série”, muitas vezes esta madeira acaba indo um pouco verde, sem métodos de secagem adequados, o que vai prejudicar o timbre e o tempo útil da guita. Mas, o que você deve fugir é dos compensados, tipos de MDF, normalmente quando é assim, as marcas nem divulgam o tipo da madeira da guitarra. Pois bem, fuja delas.

Braço



guitarra dicasA madeira do braço que mais se encontra é Maple e Mogno, com escalas em Rosewood, Maple, Jacarandá e ébano. Todos esses materiais são bons para a fabricação de braços. A escolha se dá, em sua maioria, pelo aspecto visual e construção (largura, comprimento, espessura, conforto que proporciona) e gosto.



Mas quanto a conforto e tocabilidade, tudo pode ser resolvido. Quando você comprar sua guitarra, se for nova, virá com regulagem de fábrica. O ideal aqui é sempre levar para um Luthier dar uma olhada no instrumento e deixar ele reguladinho para você.







Muitos guitarristas já querem começar comprando uma Ibanez, uma Fender ou uma Gibson, mas não se preocupe tanto com a marca, nem com o status da guitarra (claro que uma marca muito ruim não preencherá os requisitos ditos acima), e sim com o que é necessário para você entrar bem, neste infinito mundo das guitarras. Se você, mais tarde, sentir necessidade de uma ponte flutuante, uma guitarra mais profissional, tarraxas mais firmes, captadores melhores, um corpo mais confortável, timbres diferentes, significa que você esgotou os recursos da sua “guitarra iniciante”, e está à procura de novos horizontes. E a guitarra “iniciante e barata” cumpriu seu papel e por usar bem sua modesta verba se poupou de “dores de cabeça” desnecessárias para aquela fase.

GUITARRA EM FOCO
Dicas para iniciantes em guitarra

Brincadeiras á parte, uma das primeiras coisas que você deve estar se perguntando é: por onde eu começo? compro uma guitarra, procuro um professor de guitarra, começo tocando vioão ou já inicio diretamente na guitarra, preciso de um amplificador ou só com guitarra dá pra começar a tocar, pa pa pa, pa pa pa...?

1ª dica: A minha primeira dica é: Procure um professor de guitarra.

Você pode até ser alto-didata e pensar que isso vai te fazer ser "o cara" e que vai desenvolver uma personalidade própria, coisa que não conseguiria se tivesse um professor. ERRADO!

Digo isso por experiência própria. Começei a aprender praticamente tudo sobre guitarra de maneira alto-didata (com exceção de algumas aulinhas toscas com uns amigos que já sabiam tocar umas 3 ou 4 músicas bobas, sem noção nenhuma de como dar uma aula de guitarra). Eu estaria mentindo se eu dissesse que não funcionou pra mim. Funcionou. Mas o tempo que eu gastei para aprender o que sei hoje foi bem umas 3x mais do que eu gastaria se tivesse tido uma boa orientação, ou seja, aulas com um bom professor.

Um bom professor poderá até lhe ajudar a comprar o seu primeiro instrumento. Mesmo que ele não possa ir com você até a loja lhe ajudar a comprar seu primeiro instrumento, poderá lhe passar dicas valiosas a respeito de marcas, modelos ideais para o estilo de música que você queira aprender, equipamentos e acessórios, encordoamentos e também poderá lhe fornecer boas pistas de quais erros não cometer ao conversar com um vendedor espertalhão.

Bom, seguindo a primeira dica, além de você já iniciar com uma orientação adequada, também evitará comprar aquele instrumento que não serve pra mais nada a não ser dar dor de cabeça.

2ª dica: sabe aquela frase batidona que você já deve ter ouvido alguém dizer: "ah, é melhor começar tocando violão e depois evoluir pra guitarra". É UM GRANDE MITO!

Primeiramente, não existe esse negócio de "evoluir" de violão pra guitarra. Essa idéia passa a imagem equivocada de que guitarra seria "melhor", ou mais difícil de tocar do que violão. Violão e guitarra são ao mesmo tempo o "mesmo" instrumento e instrumentos completamente diferentes. A afinação standard (padrão) de um violão é exatamente a mesma de uma guitarra elétrica. Uma guitarra elétrica nada mais é do que um violão com captadores, a partir de um ponto de vista bem simplista.

A grande diferença em aprender (de um modo eficiente) violão ou guitarra está nos estilos musicais em que se deseja especializar e nas técnicas próprias de cada instrumento. Por exemplo, MPB, Samba e Bossa Nova são muito mais adequados a um violão com encordoamento de nylon, enquanto Rock, Blues, Heavy Metal, Fusion e Jazz são mais adequados de tocar com uma guitarra elétrica. Na verdade, dá pra tocar um pouco de qualquer estilo tanto no violão quanto na guitarra, só que vai ficar melhor em um dos dois.

A questão crucial aqui é: as técnicas mudam muito de violão pra guitarra. Por exemplo, em guitarra é comum se usar bends* já em violão essa técnica não é tão comum. O vibrato* também é uma técnica bastante empregada nos dois instrumentos, mas sua execução varia muito de um instrumento para o outro. Por isso, pra evitar erros, basta ter em mente que as técnicas são aplicadas em função do estilo musical. Por tanto, se você quer tocar Rock, por exemplo, é melhor aprender logo na guitarra.

Tem também outra expressão já batida no senso comum, que diz que aprender em um violão com encordoamento de nylon é melhor, pois machuca menos os dedos. Outro grande mito. Já toquei em violões com encordoamento de nylon que eram mais duros de tocar do que várias guitarras e violões de cordas de aço em que já toquei. E vice-versa também. Isso porque o que realmente importa são duas coisas: o shape (formato) do braço do instrumento e a ação de cordas (altura das cordas em relação aos trastes). Quando o shape é agradável ao aprendiz e a ação de cordas está baixa, ou pelo menos moderada, tanto faz se o encordoamento é de nylon ou aço.

Por isso, volto a dizer, se você quer tocar Samba, começe a aprender em um violão com encordoamento de nylon. Agora, se sua praia for Rock, inicie de uma vez na guitarra elétrica, assim você já estará ganhando tempo ao se familiarizar com o instrumento que é próprio do seu estilo.

3ª dica: se dinheiro não for um problema, não economize em equipamentos e instrumentos.

Eu sei, é fácil falar, mas difícil é ter dinheiro pra gastar com tudo o que seria adequado - guitarra, amplificador, cabos, correia, bag (capa) ou hard-case de preferência (estojo rígido), afinador eletrônico, pedais ou pedaleira e etc...

Por isso a dica, se dinheiro não for um problema, aí sim, não economize em equipamentos. Não é propriamente a qualidade dos equipamentos que vai determinar um grande músico, mas com certeza isso dará uma grande alavancada em seu desenvolvimento. Alguém conseguiria imaginar o Neymar jogando bola de Havaianas?

O que faz um grande músico é antes de tudo disciplina, uma prática constante e crítica, os conhecimentos teóricos, maturidade musical, percepção auditiva, muita sensibilidade artística e musical e sem dúvida alguma uma pitadinha de dom e grandes porções de criatividade. Mas bons instrumentos e equipamentos facilitam o processo de aprendizagem, além de torná-lo muito mais prazeroso. Pense nisso.

Ah, mais importante ainda, uma guitarra de R$ 3000,00 pode parecer cara, mas preserva valor de revenda (dependendo também da marca, é claro) e com certeza é fabricada com melhores processos de construção, matérias primas e peças. Isso vale para tudo em equipamentos musicais, de cabos a pedais a amplificadores.

Uma guitarra de R$ 400,00 até serve para aprender, mas não se engane, não será essa a guitarra que vai tornar você um rock star! e na hora de vender se pegar R$ 50,00 é sinal de que você deveria parar de mexer com música e virar comerciante.

4ª dica: pense em tudo de ruim que vier no começo como passageiro, assim você terá forças para prosseguir.

No começo os seus dedos vão doer, vão ficar marcados pelas cordas, vão criar calos (mais ou menos ásperos e doloridos, dependendo do seu instrumento e do seu próprio desenvolvimento técnico), vai vir a frustração (por não conseguir distinguir as notas musicais de ouvido). Na hora de aprender pestana, sua mão vai doer bastante.

Diferentemente de aprender a tocar teclado, me desculpem os tecladistas, pois talvez também tenham algum incômodo no início, mas aprender a tocar um instrumento de cordas é um pé no saco!

O bom de tudo isso é que é só no começo, logo passa e você deixa o ônus para trás e fica só com o bônus, que é poder tocar e saber que não apenas te faz bem, mas também tem o poder de encantar. Todos os dias alguém demonstra uma certa simpatia (e às vezes até inveja mesmo) e me dizem: "nossa! tudo que eu queria era saber tocar guitarra, ou "nossa, acho lindo quem toca violão, eu sempre quis aprender mas não tive como".

Então, saiba que não vai ser fácil. É parecido com perder a virgindade, no começo incomoda, é constrangedor, mas depois é só prazer.

5ª dica: vai aprender tocar guitarra? não se esqueça do amplificador.

Essa talvez seja a dica mais simples, óbvia e boba que tenho a oferecer hoje, mas não menos útil do que as outras. Pra tocar guitarra (ou qualquer outro instrumento elétrico), precisa ligá-lo em um amplificador. Um violão tem seu próprio amplificador, que é a sua caixa de ressonância. A guitarra não. Por isso, o amplificador torna-se indispensável.

Ah, mas meu amigo disse que com a guitarra desligada, isto é, desplugada de um amplificador, dá pra ouvir o que estou tocando. Até dá, mas nem tudo. O que você vai ouvir de uma guitarra desplugada é apenas uma fração do som "real". Por isso, sem amplificador, é igual a jogar bola sozinho, nunca dá a mesma emoção.

6ª e última dica: não seja arrogante!

Jamais seja arrogante. E tenha isso em mente como a sua primeira lição de guitarra. Nós guitarristas tendemos a ser bastante arrogantes. Isso é fácil de acontecer, pois normalmente quem faz o solo? quem faz o solo? hein? hein? he he he!

Às vezes é o tecladista (perdoem me tecladistas). Às vezes tem um solinho de baixo (perdoem me também os baixistas, he he). Mas na maioria das vezes quem faz o solo é o guitarrista. Também, geralmente os riffs que imortalizaram várias canções na história da música popular foram feitos na guitarra e normalmente são as partes da música que as grandes massas mais memorizam. É difícil alguém memorizar uma linha de baixo (tem suas excecões), mas todo mundo lembra da introdução na guitarra de Sweet Child o' Mine ou de Back in Black.

No entanto, guitarrista sozinho é igual a caçador sem cão-guia: quando você pensa que abateu a presa a presa está te abatendo. Um guitarrista tem muito mais função do que simplesmente "fazer o solo". Um bom guitarrista deve saber fazer bases intrigantes, riffs marcantes, arranjos apropriados, efeitos que agreguem valor nas músicas, deve saber harmonizar e mais: deve saber o seu espaço dentro de um conjunto e respeitar o valor de cada músico, independente de qual seja seu instrumento. Além do que, tem que ter consciência do papel da guitarra como instrumento, que é tanto um instrumento harmonizador, quanto rítmico e melódico. Alguns instrumentos, como uma flauta, por exemplo são apenas melódicos. Outros são apenas rítmicos, como as baterias e os cajons. Mas a guitarra, assim como o piano, é um instrumento ao mesmo tempo harmonizador e melódico.

Por isso, não seja arrogante. Antes disso, seja esforçado e sinta orgulho das suas conquistas, mas não se sinta-se onipotente e onipresente. Sentimentos e estados mentais como orgulho, auto-confiança, humildade e perseverança estão associados ao seu potencial de sucesso, assim como arrogância, egocentrismo, excesso de confiança e preguiça podem levá-los ao buraco.

Então, não se esqueçam que o mais sábio é aquele que encara todo novo dia como um dia de aprendizado.

DICAS DE VIOLÃO PARA INICIANTES
Treine pouco , mas todo dia

Não se aborreça se o som do violão não for tão agradável quando tocar, a habilidade e precisão virão com o tempo, no início sempre existe muita dificuldade.

Procure fazer os exercícios com atenção, porque assim você está coordenando as mãos, fazendo com que elas se acostumem com o exercício, além de melhorar os músculos dos dedos. Como falei, o início é sempre muito difícil, calos nos dedos, dor nos pulsos, etc… realmente um grande desafio, mas você pode vencer se for persistente e dedicar um horário certo para os exercícios. Eu venci e você também pode vencer.

- Treine, mesmo que seja pouco, mas todo dia;

– Faça os exercícios com ATENÇÃO;

– Evite tocar de qualquer maneira para não adquirir vícios;

– Execute os exercícios com atenção, na posição correta das mãos;

– Procure ouvir todos os acordes e memorizar suas características

Quando falo em fazer os exercícios com ATENÇÃO, quero dizer que você tem que, literalmente, se “desligar” do mundo e dedicar 100% de sua atenção para o exercício. Outra dica é nunca treinar, por exemplo, 3 horas seguidas sem pausas, a repetição demasiada pode prejudicar sua saúde, então, mesmo que queira treinar 3 horas por dia, faça alguns intervalos de 15 à 20 minutos durante esse período e quando voltar a treinar sentirá uma diferença gritante em sua habilidade, você sentirá mais facilidade em executar o exercício.

COMO SEGURAR AS BAQUETAS
Já ficou em dúvida de como segurar a baqueta para uma melhor performance na bateria?

Antes de começarmos, já vamos deixar claro: não há um jeito “certo” de segurar as baquetas. Há aquele que é melhor para o baterista, de acordo com o tipo de música que queira fazer. Isto posto, vamos a alguns fatos…

Primeiro, há, basicamente, dois modos de segurar as baquetas: o chamado “tradicional”, ou “traditional grip”, e o “combinado”, ou “matched grip”.

No modo costumeiramente chamado de tradicional, as baquetas são seguras de modo distinto em cada mão. Na mão que percute a caixa, a baqueta é segura entre os dedos médio e anular ou entre os dedos anular e indicador, apoiada no espaço entre o polegar e a palma da mão.

A outra mão segura a baqueta como se fosse um martelo, formando uma pinça com o polegar e o indicador, no modo europeu, ou um triângulo com o indicador, o polegar e o médio, no modo americano.

Como+ segurar+a+ baqueta3

Já no modo combinado, como o nome revela, as mãos seguram as baquetas de igual maneira, sendo o mais usual segurar a baqueta formando a pinça ou triângulo, podendo haver uma variação no posicionamento das baquetas entre si. No modo francês, as baquetas são mais paralelas entre si, enquanto o modo alemão apresenta as baquetas em “V”.

Como+ segurar+a+ baqueta2

Reza a lenda que o método tradicional deriva do modo como os antigos percussionistas do exército seguravam as baquetas a fim de poder tocar a caixa presa a uma cinta, obrigando a segurar uma das baquetas de modo diferente, a fim de acomodar o braço em uma posição mais confortável.

Mas, convém lembrar que os percussionistas de orquestras já seguravam baquetas ou outros dispositivos para percutir os instrumentos de modo “combinado”. Por exemplo, tocar um tímpano já obrigava o percussionista a segurar as baquetas de maneira bastante similar ao chamado modo “combinado”. Por esse motivo, alguns defendem que os nomes para as pegadas estariam trocados, fazendo mais sentido histórico referir-se à pegada “combinada” como “tradicional”. Mas, dado o uso consagrado dessa nomenclatura, é esta que adotamos para harmonizar a compreensão do tema.

Como+ segurar+a+ baqueta

Modos diferentes de segurar as baquetas implicam em diferenças na execução, ainda que sutis. Afinal, a postura do baterista frente aos tambores, os ângulos para percutir as peles e, consequentemente, todo o posicionamento das peças da bateria variam de acordo com o tipo de pegada escolhida pelo baterista.

A questão recorrente é sobre as vantagens de cada um ou, mais ainda, se um é “melhor” que o outro. Eu diria que a conveniência de cada modo de segurar as baquetas depende, essencialmente, do gosto do freguês e do estilou ou tipo de execução que se quer fazer.

Do ponto de vista mecânico, ou seja, da musculatura acionada na execução dos movimentos de oscilação e de controle das baquetas em ambas as mãos, podemos perceber que quando se segura a baqueta formando a pinça ou triângulo, temos o envolvimento de praticamente todos os dedos nesse controle da baqueta, implicando na movimentação de uma massa muscular mais ampla do que aquela acionada quando se segura a baqueta apoiada entre o polegar e controlada pelos dedos médio e anular ou pelos dedos anular e indicador.

Assim, podemos inferir que a pegada “combinada” possibilita um maior controle da baqueta, já que temos mais dedos comprometidos com sua movimentação. Por outro lado, a pegada “tradicional” possibilita uma baqueta mais “solta”, que oscila mais livremente quando golpeada contra a pele do tambor, o que acarreta em um rebote mais fácil. Não à toa, percebemos com frequência que bateristas recorrem à pegada “tradicional” quando vão solar na caixa, o que demonstra, na prática, sua utilidade. Além, claro, de passar uma imagem mais “cool” do batera!

De qualquer modo, seja com essas maneiras de segurar a baqueta, seja com outras, o desempenho vai depender, essencialmente, de muito treino. É o único caminho para o baterista dominar a técnica, implicando em um bom controle da baqueta para que possa produzir o som ou levada que tem na cabeça

PERMISSÕES

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Licença Creative Commons
Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
INFORMÁTICA
SAÚDE
OUTROS PRODUTOS